Mercado Público
Fonte: http://secultjaguarao.blogspot.com
O Mercado Público foi construído entre os anos de 1864 e 1867 junto à antiga Praça do Comércio, a fim de escoar os produtos aportados no rio Jaguarão. Nessa época, apesar da crise pela qual passava a cidade em função das dificuldades de navegação nos períodos de estio no sangradouro da Lagoa Mirim, ainda era grande a movimentação na região da orla, onde ficavam instaladas pequenas indústrias, depósitos e armazéns.
O Mercado congregava, em especial, a venda de pescados e de produtos alimentícios, da agricultura familiar, proporcionando o contato direto entre a clientela e os produtores.
Entretanto, de forma relacionada diretamente aos problemas de um sistema maior, em que os mercados públicos tradicionais foram em grande parte deteriorados para dar espaço aos supermercados, o velho mercado de Jaguarão foi perdendo sua soberania e, aos poucos, se esvaziando. A falta de investimentos na manutenção e recuperação de sua estrutura provocou problemas graves na cobertura, nas redes elétrica e hidrossanitária, o que levou às péssimas condições do prédio como um todo.
No ano de 2010, com recursos da Consulta Popular, a Prefeitura contratou o projeto de restauração do bem, que é tombado como Patrimônio Histórico do Estado desde 1990.
Recentemente, com o anúncio dos investimentos do PAC 2 – Cidades Históricas para Jaguarão, em que a recuperação do Mercado Público foi incluída como uma das ações prioritárias, vislumbra-se concretamente uma possibilidade de mudança. O projeto de recuperação do prédio visa sua retomada como local de encontros e sociabilidade, através da instalação de bares e restaurantes e outros comércios menores, que poderão servir para o varejo, a venda de artesanato e de produtos relacionados às múltiplas identidades da fronteira. Por estar em uma posição privilegiada, na região do antigo porto e próximo à Ponte Mauá, poderá acolher os turistas, como mais um atrativo para a cidade, e ser um espaço para as pessoas da própria comunidade, que também deverão usufruir de um lugar para um bom papo, um café ou a apreciação das belas figueiras, que compõem a paisagem. Seus usos devem ser múltiplos e oferecer possibilidades variadas como feiras itinerantes, espaços para a economia popular e solidária, mostras de arte e exposições. A população deve bem se apropriar e preservar este espaço, afinal os Mercados Públicos sempre foram e serão do povo.
O Mercado Público foi construído entre os anos de 1864 e 1867 junto à antiga Praça do Comércio, a fim de escoar os produtos aportados no rio Jaguarão. Nessa época, apesar da crise pela qual passava a cidade em função das dificuldades de navegação nos períodos de estio no sangradouro da Lagoa Mirim, ainda era grande a movimentação na região da orla, onde ficavam instaladas pequenas indústrias, depósitos e armazéns.
O Mercado congregava, em especial, a venda de pescados e de produtos alimentícios, da agricultura familiar, proporcionando o contato direto entre a clientela e os produtores.
Entretanto, de forma relacionada diretamente aos problemas de um sistema maior, em que os mercados públicos tradicionais foram em grande parte deteriorados para dar espaço aos supermercados, o velho mercado de Jaguarão foi perdendo sua soberania e, aos poucos, se esvaziando. A falta de investimentos na manutenção e recuperação de sua estrutura provocou problemas graves na cobertura, nas redes elétrica e hidrossanitária, o que levou às péssimas condições do prédio como um todo.
No ano de 2010, com recursos da Consulta Popular, a Prefeitura contratou o projeto de restauração do bem, que é tombado como Patrimônio Histórico do Estado desde 1990.
Recentemente, com o anúncio dos investimentos do PAC 2 – Cidades Históricas para Jaguarão, em que a recuperação do Mercado Público foi incluída como uma das ações prioritárias, vislumbra-se concretamente uma possibilidade de mudança. O projeto de recuperação do prédio visa sua retomada como local de encontros e sociabilidade, através da instalação de bares e restaurantes e outros comércios menores, que poderão servir para o varejo, a venda de artesanato e de produtos relacionados às múltiplas identidades da fronteira. Por estar em uma posição privilegiada, na região do antigo porto e próximo à Ponte Mauá, poderá acolher os turistas, como mais um atrativo para a cidade, e ser um espaço para as pessoas da própria comunidade, que também deverão usufruir de um lugar para um bom papo, um café ou a apreciação das belas figueiras, que compõem a paisagem. Seus usos devem ser múltiplos e oferecer possibilidades variadas como feiras itinerantes, espaços para a economia popular e solidária, mostras de arte e exposições. A população deve bem se apropriar e preservar este espaço, afinal os Mercados Públicos sempre foram e serão do povo.